O estado estava prestes a conquistar o reconhecimento nacional como área livre da bactéria.
ND+/BG/GOVSC/Ascom/CIDASC > Redação > O Catharinense
De janeiro a março de 2021, nove cavalos de várias propriedades catarinenses foram diagnosticados com a doença. O resultado pegou de surpresa muitos pecuaristas e autoridades sanitárias, porque o estado estava prestes a conquistar o reconhecimento nacional como área livre da bactéria.
Os sinais clínicos mais comumente observados são o corrimento nasal, febre, aparecimento de lesões cutâneas que posteriormente evoluem para úlceras que se disseminam pela mucosa nasal e nódulos na pele e nas extremidades dos membros e abdômen.
Clinicamente o mormo afeta o sistema respiratório e linfático, causando mortalidade e morbidade elevadas podendo assumir três formas distintas: nasal, pulmonar e cutânea, a depender da localização da lesão primária. Os animais podem apresentar uma ou as três formas da doença simultaneamente.
Pode-se resumir que é primariamente uma doença da pele, vasos linfáticos e trato respiratório dos eqüídeos. O aspecto mais comum da infecção em animais é o aparecimento e descarga nasal de cor amarelada, nódulos nasais e cutâneos e aumento dos gânglios linfáticos.
A bactéria geralmente penetra no organismo através de feridas cutâneas, olhos, boca e nariz, ocasionando o aparecimento inicial de febre, mal estar, indícios de sinais de pneumonia, pústulas e abcessos.
Lembrando que, o mormo é transmitido aos humanos através de contato com material contaminado e animais doentes por secreções oriundas do trato respiratório e infecções cutâneas, ocorrendo mortalidade dentro de três semanas se não iniciado tratamento, sendo este efetuado com múltiplas terapias com antibióticos de ação sistêmica.